Foram disputados lance a lance 14 jazigos do cemitério da Saudade, o mais antigo do município. O preço mínimo por terreno era de R$ 19.325, mas teve quem pagou R$ 65 mil pelo pedaço de terra.
Em São Paulo, o terreno mais caro no cemitério do Morumbi custa R$ 27,9 mil. Com "gavetas" (R$ 4.247) e placa (R$ 1.554), a sepultura sai por R$ 33,7 mil na capital.
O lance de R$ 65 mil foi feito por Maria Tereza Segantin Ludovice, mulher de Clóvis Eduardo Pinto Ludovice, dono da Unifran (Universidade de Franca). Com a oferta, ela arrematou um túmulo logo na entrada do cemitério.
Um dos "atrativos" da cara sepultura é que ela fica em frente ao mausoléu da baronesa de Franca, lembrou o proprietário da Unifran.
Também garantiram seus lugares no cemitério Onofre de Paula Trajano e Luiza Helena, acionistas do Magazine Luiza, uma das maiores redes varejistas do Brasil. Juntos, eles pagaram R$ 54 mil por duas sepulturas.
NOVO LEILÃO
O leilão foi realizado pela Prefeitura de Franca, que diz precisar arrumar mais espaço no cemitério para abrigar os mortos do município.
Só com as 14 sepulturas leiloadas anteontem, a prefeitura arrecadou R$ 384,7 mil. Outro evento como esse e com mais 25 túmulos está marcado para 17 de outubro.
A prefeitura afirma ter convocado cerca de 800 famílias para regularizar a posse dos túmulos abandonados, mas apenas 30 se apresentaram.
Os restos mortais das pessoas já enterradas permanecerão na mesma área, em covas mais profundas e com identificação.
ARARIPE CASTILHO
DE RIBEIRÃO PRETO.
Fonte: folha.com / O guarda de israel
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