O crime revoltou familiares das vítimas e moradores do local onde aconteceu a tragédia. O suspeito acabou sendo linchado e morto por populares, na Zona Sul da cidade. Ele foi expulso do Exército e respondia a um processo por tráfico e uso de entorpecentes, segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM)
CASSANDRA CASTRO/ MÔNICA PRESTES/acritica.com
Um ex-militar do exército foi morto neste domingo (25), por moradores do Parque Residencial Mestre Chico, no Prosamim da Cachoeirinha, Zona Sul de Manaus, depois de ter supostamente assassinado a facadas, a própria mãe e dois sobrinhos.
João Luis Azevedo dos Santos, 23, teria cometido o crime por volta das 2h da madrugada deste domingo, no apartamento de número 2, bloco 7 do residencial.
De acordo com familiares, ele era dependente químico desde os 15 anos de idade e vivia constantemente ameaçando a mãe por causa do vício.
As vítimas
As vítimas são Cleudionice Azevedo dos Santos, 48 , e os sobrinhos do suspeito, João Victor dos Santos de Souza, 9, e Lincon Brian Pinto de Oliveira, 2. As duas crianças eram primas e moravam com a avó.
Segundo Adelson Lopes, 25, primo do suspeito, ele teria pedido dinheiro para comprar drogas e como a mãe não tinha, pegou duas facas de cozinha e desferiu vários golpes nela e nas crianças. O crime, com requintes de crueldade, revoltou moradores do lugar .
De acordo o técnico em telecomunicações e amigo da família, Adalberto Júnior, alguns vizinhos ouviram gritos e viram João Luis.
“Depois de matar a todos, ele ficou um tempo em casa antes de tentar fugir. Mas os moradores pegaram ele na rua, amarraram as mãos e pés com cordas e, revoltados ao saber que ele tinha matado as crianças e a mãe,o espancaram, com paus, pedras, socos e pontapés. Até passaram por cima dele com uma moto. Ele ainda foi levado para o hospital, mas já estava morto.”
Velório
Familiares das vítimas ficaram tão revoltados que se negaram a velar e enterrar o rapaz ao lado da própria mãe e dos dois sobrinhos assassinados.
Tanto a madrasta do sobrinho mais velho, João Victor, a doméstica Rosinete Costa, 46, quanto o primo do suspeito, Adelson Lopes, disseram que a família decidiu enterrar apenas Cleudionice e os dois netos da comerciante. João Luiz, se depender da família, seria enterrado como indigente.
Avó e netos foram velados em uma quadra poliesportiva na rua General Glicério, Cachoeirinha, e serão enterrados na tarde deste domingo no cemitério Nossa Senhora Aparecida, no Tarumã.
João Luiz foi expulso do Exército e respondia a um processo por tráfico e uso de entorpecentes, segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas.
Fonte: Guia de mídia / O guarda de israel
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