Ser fundamentalista significa estar profundamente comprometido com algo. E no caso de cristão, ele será comprometido com base do cristianismo, a Bíblia. O cristão levará em consideração a Bíblia completa, Antigo e Novo Testamento. Então, se alguém merece receber o título de fundamentalista cristão, ele jamais faria o que Breivik fez.
Em primeiro lugar um fundamentalista cristão tem uma esperança firmada no reino de Deus e não do homem. Ele pode ser atuante politicamente, mas sabe que no tempo chamado presente o Reino de Deus não se manifestará em sua plenitude. Isso significa que não haverá justiça agora, ainda que se tenha fome e sede dela. Ele sabe que seja quem for que assuma o poder, até ele mesmo, a justiça não será estabelecida por homens pecadores. Ele é um homem consciente de seu estado pecaminoso, mas ao mesmo tempo terá um coração arrependido e voltado para Deus.
Nessa mesma linha das características cristãs, o fundamentalista cristão não procurará fazer justiça com as próprias mãos, mas deixará que Deus aja através do Estado. Ele reconhece que o Estado é ministro de Deus (Romanos 13:4) para fazer o bem. Então, para ele nunca fará sentido matar pessoas que ele considera como criminosas políticas.
Se ele fosse um fundamentalista cristão ele seguiria o exemplo de Cristo. Cristo não matou ninguém, mas se submeteu e se entregou como ovelha muda no matadouro. Foi Cristo também que ordenou aos seus discípulos não entrar em demanda com quem pede até mesmo a sua roupa.
Mesmo vivendo um pós-cristianismo, a Europa ainda tem suas bases firmadas pelas gerações de cristãos do século XIX. Por isso existe espaço para essa discussão, quer dizer, o quanto ela tem haver com os povos considerados mais pobres.
Portanto, não pode ser fundamentalista cristão quem não segue o exemplo de Cristo.
Por Pastor Celso
Fonte: http://ateaosconfinseatequeelevenha.blogspot.com/
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