A explosão ocorreu às 05h30 (23h30 no horário de Brasília) em frente à Igreja da Sagrada Família, no norte de Kirkuk, 240 km ao norte de Bagdá. O impacto causou danos ao prédio da igreja.
Fontes de segurança iraquianas disseram que a bomba foi detonada à distância e logo após o ataque, o local foi isolado. Um dos sacerdotes da igreja, Imad Hanna disse que apenas uma pessoa estava dentro da igreja no momento da explosão.
Depois da explosão, a polícia descobriu mais dois carros-bomba estacionados perto de uma igreja anglicana e a igreja Mar Gourgis, ambas em Kirkuk.
Extremistas sunitas frequentemente atacam cristãos, vistos como descrentes. A violência contra os cristãos teve um pico em 2010, que culminou, no dia 31 de outubro, em um massacre na catedral católica siríaca de Bagdá.
No total, 68 morreram e dezenas ficaram feridos quando os terroristas fizeram os fiéis reféns e depois detonaram seus explosivos.
"Os terroristas querem que fujamos do Iraque, mas eles vão fracassar. Nós vamos ficar no país. Os cristãos iraquianos são alvos fáceis porque eles não tem milícias para protegê-los. Os terroristas querem nos aterrorizar, mas eles vão fracassar", disse o reverendo Haithem Akram.
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Fonte: Folha de São Paulo / Portas Abertas
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