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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Visitação — A missão consoladora da Igreja

“A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tripulações e guardar-se da corrupção do mundo” (Tg 1.27). A visitação é um ministério que visa fortalecer a fé em Cristo e consolar os necessitados pela mensagem da Palavra de Deus. A visitação bíblica além de ganhar almas para Jesus, socorrer as pessoas de suas necessidades materiais e espirituais, encoraja e consola o crente. É comum a responsabilidade da visitação recair sobre o pastor da igreja local. Mas, na prática, essa missão deve ser cumprida por grupos especiais de irmãos devidamente preparados. A Bíblia afirma que a visitação aos necessitados é a expressão de uma religião pura e imaculada (Tg 1.27). Assim sendo, a religião cristã deve manifestar aos pobres e carentes o mesmo amor que Deus demonstrou à humanidade (Jo 3.16; Gl 6.10). I. A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO DE VISITAÇÃO O trabalho de visitação, feito pela igreja, é um ministério que deve ser entendido a partir do contexto de 1 Coríntios 12.4-6, que trata dos dons espirituais. Neste texto, há distinção de ministrações do Espírito Santo por meio dos dons, ministérios e operações. O termo “ministérios” significa literalmente “serviços”. A forma plural indica que há serviços especiais da parte do Senhor, para os quais Ele habilita seus servos a executarem. 1. Visitar é uma missão restauradora e salutar. Na lição anterior, vimos o aconselhamento cristão como um meio de ajudar as pessoas a pautarem suas vidas pelos padrões das Sagradas Escrituras. A visitação tem o mesmo objetivo. É por isso que o ato de visitar demanda do visitador preparação adequada, conhecimento bíblico e maturidade espiritual. Conforme ensina Romanos 12.8, o “dom da exortação” tem o significado literal de “alguém que se coloca ao lado de outrem para ajudar”. 2. Visitar é uma missão de consolidação da fé em Cristo. Cada igreja local deve cuidar bem dos novos convertidos que se agregam à comunidade cristã. Foi Jesus quem ordenou em João 21.15-17: “Apascente meus cordeiros; apascenta minhas ovelhas”. Discipular os que se convertem ao Senhor Jesus é parte integrante da Grande Comissão: “ensinando-as a guardar todas as coisas” (Mt 28.19,20). Integrar o novo crente à igreja e doutriná-lo é uma missão conjunta do pastor e dos visitadores. O ministério de visitação exige a utilização adequada de recursos e talentos que auxiliem as pessoas visitadas a se fortalecerem e crescerem na fé com o genuíno leite espiritual (1 Pe 2.2; 1.23; Jd v.20). 3. Visitar é uma missão de consolo. O consolo e o conforto que vêm de Deus suavizam o sofrimento e aflição da pessoa assistida. Quem nos capacita para isto é o Espírito Santo, que é o divino Parákletōs, isto é, “o Consolador” (Jo 14.16). A igreja como Corpo de Cristo possui uma grande diversidade de membros, e cada qual com sua diferente função. Esses membros se ajudam mutuamente para a perfeita saúde e bem estar de todo o corpo. A Palavra de Deus afirma: “para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros” (1 Co 12.25). Isto significa que o ministério de visitação, quando realizado de acordo com a doutrina bíblica, contribui eficazmente para o cumprimento da missão consoladora da Igreja neste mundo. II. A VISITAÇÃO DE JESUS AOS LARES 1. Ele visitou as famílias em suas casas. O ministério terreno de Jesus caracterizou-se não só pelas atividades evangelísticas de massa, mas, especialmente, pelas visitas aos lares. O Novo Testamento registra alguns casos, mas numerosos outros tiveram lugar no ministério do divino Mestre. Seu primeiro milagre foi operado numa residência quando foi convidado para participar das bodas de um casamento (Jo 2.1,2). Depois, foi à casa de Pedro, ocasião em que curou-lhe a sogra (Mc 1.29-31). Mais tarde esteve também na casa de Levi (Lc 5.27-29) e na de Jairo, a fim de curar-lhe a filha (Mc 5.38-42). Ceiou na casa de um fariseu, ocasião em que foi ungido por uma pecadora (Lc 7.36-38). Na verdade, uma das prioridades ministeriais de Jesus era a visitação aos lares. 2. Ele enviou seus discípulos às residências de Israel (Mt 10.12,13). Jesus orientou os discípulos para que saudassem as pessoas visitadas com a expressão: “Paz seja nesta casa” (Lc 10.5,6). Também orientou quanto ao comportamento social que deveriam ter toda vez que fossem hóspedes em um lar: (1) ficar satisfeitos com o que lhes fosse colocados à mesa, (2) e curar os enfermos que ali houvesse (Lc 10.7,9). 3. Ele visitou pessoas específicas da sociedade. As visitas que Jesus realizava tinham objetivos espirituais e sociais. São casos como o seu encontro e diálogo com Nicodemos, um líder social e religioso do povo (Jo 3.1-21). Algumas vezes, Ele hospedou-se no lar de seus amigos Lázaro, Maria e Marta (Jo 12.1,2); outra, na casa de Zaqueu, o publicano (Lc 19.5,6). III. OS APÓSTOLOS E O TRABALHO DE VISITAÇÃO APÓS O PENTECOSTES 1. Pedro. O apóstolo Pedro compreendeu o ensino de Jesus sobre a importância da visitação para o estabelecimento efetivo e frutífero da Igreja na Terra. Ele, como um dos três discípulos mais chegados a Jesus, esteve com o divino Mestre muitas vezes em suas visitas aos lares. Pedro visitava com freqüência as casas dos primitivos cristãos. Naqueles primeiros tempos, não havia templos como hoje. A igreja estava em formação e reunia-se nos lares. As visitas de Pedro incluem: a) O lar de Enéias, paralítico há oito anos, sendo este curado em nome de Jesus (At 9.32,33); b) A casa de Dorcas, uma mulher caridosa que havia falecido. Ocasião em que, após a oração de Pedro, a mulher ressuscitou (At 9.36-42); c) A residência de Cornélio, um centurião romano de Cesaréia, para o qual Pedro pregou o Evangelho de Cristo, para ele e toda sua família (At 10.33,34). 2. João. Duas referências nas epístolas de João indicam o quanto o apóstolo valorizava a visitação aos irmãos em Cristo e a comunicação interpessoal. Expressões típicas de suas cartas revelam esse hábito, tais como: “falar de boca a boca” (2 Jo v.12; 3 Jo v.14). Ele valorizava esse ministério de visitação. 3. Paulo. O apóstolo Paulo era um visitador consistente. Ele ensinava especialmente nas casas. Em suas epístolas, costumava lembrar das pessoas visitadas em suas viagens (Fm vv.1,2). Paulo pregava em todas as residências que se lhe abriam as portas para ensinar a doutrina de Cristo (At 20.20,21). IV. O MINISTÉRIO DE VISITAÇÃO NA IGREJA 1. Programa sistemático de visitação na igreja. O ministério de visitação só terá êxito se for feito de forma organizada e sistemática. Deve haver um plano de ação que inclua: listagem com nomes e endereços; treinamento dos visitadores; oração coletiva e individual; supervisão e relatório do trabalho realizado. 2. A liderança da igreja deve motivar o ministério de visitação. A igreja precisa ser motivada e mobilizada para essa missão. A Escola Dominical deve liderar o ministério da visitação. Cada departamento, com suas diversas classes, deve realizar este trabalho em coordenação com os demais setores da igreja. Os líderes responsáveis pela supervisão devem saber selecionar as pessoas para visitação, conforme as necessidades dos lares que serão visitados. Portanto, cada departamento da igreja deve ser instruído e motivado, para que haja a consolidação da vida cristã normal e socorro aos necessitados. 3. A preparação bíblica dos visitadores (2 Tm 2.15). A preparação bíblica pode ser feita através de cursos intensivos que envolvem conhecimento das doutrinas fundamentais da fé cristã e orientações bíblicas de aconselhamento cristão. O visitador precisa de orientação sobre relacionamento social, o que envolve: tato, sabedoria, discernimento, precaução, paciência, prudência, compromisso, amor e outros valores indispensáveis ao que almeja contribuir com o reino de Deus na igreja. Subsídio Teológico “Características do visitador cristão Todo servo de Deus que se coloca à disposição da igreja para realizar o importante trabalho de visitação precisa possuir valores espirituais que o credenciem para tal atividade. É certo que outras características devem ser encontradas no instrumento de Deus que presta tão relevante serviço, mas o fundamental é que seja realmente espiritual, o que implica ter vida de comunhão com Deus através da oração. Para o visitador cristão, não basta apenas gostar de fazer visita; é necessário ter conhecimento daquilo que vai efetuar. Este conhecimento compreende saber o que a Palavra de Deus diz acerca da ação de visitar e possuir habilidades espirituais e naturais para o trabalho. Vejamos algumas características do visitador cristão: 1. A sabedoria é indispensável característica do visitador. Esta capacitação, que não é meramente intelectual, mas principalmente espiritual, deve possuir o instrumento de Deus que se dá para a missão de visitar. A sabedoria aqui referida certamente é àquela recomendada pelo apóstolo Tiago (Tg 3.17). 2. A Fé é outro elemento indispensável na vida do visitador cristão. Em primeiro lugar, a Bíblia nos adverte que sem fé é impossível agradar a Deus. O trabalho que se realiza visitando a alguém tem, como objetivo, agradar a Deus. Em segundo lugar, a fé é fator preponderante nas atividades dos servos de Deus, e quando se trata do ofício de visitar qualquer pessoa, em qualquer circunstância, a fé deve operar na vida do visitador porque a palavra que [...] pregamos é de fé (Rm 10.8c). Ora, o visitador vai ao encontro de uma pessoa para falar-lhe das possibilidades de Deus para solução de problemas, e se sua palavra não estiver ‘misturada com fé’ (Hb 4.2), certamente os frutos do seu trabalho não serão obtidos”. (OLIVEIRA, T. R. Manual do visitador cristão. RJ: CPAD, 2005. p. 19-22.) APLICAÇÃO PESSOAL A Igreja, enquanto representante de Cristo na Terra, deve desenvolver um ministério espiritual e social de visitação. Aos que exercitam bem o ministério da visitação, o Senhor dirá: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34b). Aos que desprezam o ministério de visitação, o Senhor Jesus dirá: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes.” (Mt 25.41b-43). De que lado você está? Fonte: Estudantes da Bíblia

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1) Boas obras não salvam (Efésios 2:8,9 / João 14:6 / Tito 3:4-7)

2) Todos pecaram inclusive você (Rom 3:23)

3) E por isso todos estão indo para a morte eterna (o Inferno) (Rom 6:23)

4) Mas Deus nos amou tanto que enviou Jesus Cristo para nos salvar (João 3:16 / João 14:6 / Romanos 5:8 / Lucas 5:32)

E assim se você...

1) ... se arrepender e confessar que é pecador, (2 Cor 7:10 / 1 Jo 1:9)

2) ... crer que Jesus é o Filho de Deus (Rom 10:9)

3) ... e pedir a Ele: “Jesus me perdoa, me salva! (Rom 10:13 / Lucas 23:33-43)

Então você será salvo!

1) Todos os seus pecados serão perdoados e lavados pelo sangue de Jesus (I João 1:7 / Marcos 1:40-42)

2) Você terá vida eterna no céu com Deus (João 3:16 / João 14:2-6)

3) A salvação não se perde jamais (João 10:27-30)

“Eis aqui agora o dia da salvação” (2 Cor 6:2)

Ninguém sabe quanto tempo vai viver, não adie a maior decisão que você tem a tomar na vida. Converse com Deus em uma oração simples, se arrependa, confesse, creia e clame “Jesus me perdoa, me salva, me lava, me transforma!” E assim você poderá ter absoluta certeza da salvação.

Fonte: Editora Elim – www.editoraelim.com.br – (21) 2415-7923

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