'Estão fugindo de bombas, armas químicas e massacres', fala a atriz.
Enviada especial do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Angelina Jolie participa de coletiva de imprensa durante visita a acampamento em Mardin, na Turquia, em junho (Foto: Foto AP/Emrah Gurel)
Os refugiados em fuga de conflitos têm necessidade imediata de serem salvos da perseguição e do perigo, e um monitoramento eficaz pode lhes proporcionar a devida proteção, escreveram a atriz e enviada especial do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Angelina Jolie, e a ex-refugiada bósnia e integrante da Câmara Alta do parlamento britânico, Arminka Helic.
Recentemente, centenas de milhares de pessoas fizeram viagens arriscadas para escapar de guerras no Oriente Médio, especialmente a guerra civil de mais de quatro anos na Síria, além dos conflitos e da pobreza na África e na Ásia, e não há consenso entre as nações europeias sobre como lidar com esse influxo.
“Devemos estar conscientes da distinção entre imigrantes econômicos, que estão tentando escapar da pobreza extrema, e refugiados que estão fugindo de uma ameaça imediata às suas vidas”, argumentaram Jolie e Helic no editorial publicado no jornal.
Em particular, disseram, “os sírios estão fugindo de bombas-barril, armas químicas, estupro e massacres”.
O problema irá continuar até a comunidade internacional ajudar a encontrar uma solução diplomática para o conflito sírio, afirmaram.
A atriz americana Angelina Jolie, enviada especial da ONU, chega para visitar trabalhadoras da indústria têxtil em Mianmar em agosto (Foto: Soe Zeya Tun/Reuters)
Fonte: G1
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