Em viagem a Teresina, Dilma Rousseff foi surpreendida por uma pergunta inusitada. A candidata visitava um centro de reabilitação de deficientes. Gravou imagens que serão levadas à propaganda de televisão. Inspeciona daqui, filma dali. Dilma decidiu falar aos repórteres.
Discorria sobre o compromisso que assumira com pastores evangélicos em relação ao aborto e à união entre pessoas do mesmo sexo. De repente, um repórter piauiense atravessou na conversa uma questão insólita. Quis saber de Dilma se ela é homossexual. Assim, na lata.
A candidata abespinhou-se: "Meu querido, eu não vou responder a isso. Não vou responder... Tenho uma filha e sou avó, pelo amor de Deus. Não vou discutir nesse nível. Me desculpa, mas esse tipo de discussão, eu não vou ter aqui".
Dilma lamentou a boataria que a rodeia: “Isso não contribui em nada para o desenvolvimento do país”.
À noite, a pupila de Lula escalou, ao lado de seu cabo eleitoral, o segundo palanque do segundo turno. Ao discursar, Lula serviu à platéia doses de plebiscito. Disse que o antecessor FHC só tinha olhos para o Sul e o Sudeste.
"Vocês sabem como era o Nordeste antes de eu chegar na Presidência da República. [...] Vocês sabem o que era a vida dos pobres antes de eu chegar na Presidência... Antes, os de lá diziam que o Bolsa Família era esmola".
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