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portal 180 graus
Me chamo Erisvaldo.
No dia 7 de Setembro de 1997, eu fui convidado a trabalhar em Cocal; mais precisamente no interior, na construção da barragem Algodões, cerca de 270 km de Teresina. A localidade era um vale, que tinha como rio o pirangi, que mesmo estreito e de pouca água, era perene o ano todo.
Assumi a função de apontador de obra, como também assumia alguns compromissos de provideciar mantimentos e pagamentos do trabalhadores.
Trabalhei 1 ano e 2 meses; alojado num casarão próximo à obra. Durante esse tempo fiz bastante amizade com várias pessoas que me chamavam de "Gel", como eu era conhecido; e conheci vários povoados adjacentes ao de Algodões.
Conhecia Algodões como a palma da minha mão; lá moravam comerciantes, agricultores, criadores de animais e viviam cada um de seus negócios.
O tempo passou e a conclusão da obra se findou, dando notoriedade e prestígio àquele lugar, que chamava atenção de muita gente; tanto para turismo, pesca, quanto para o comércio local.
Mais casas foram construídas, projetos executados e Todos eram felizes; tinham naquele lugar, uma probabilidade de vida melhor e um futuro promissor.
No dia 27 de maio de 2009, depois de mais de 48 horas de fortes chuvas, o que ninguém queria aconteceu; a valorosa barragem que tinha capacidade de 52 milhões de metros cúbicos de água, não suportou a quantidade excessiva de água e rompeu formando um "tsunami"; uma onda gigante de 10 metros de altura que varreu vários povoados destruindo tudo pela frente. Centenas de árvores foram arrancadas e muitas casas desfeitas desde o telhado, até o alicerce.
Rebanhos de gados, porcos, galinhas e criações em geral foram dizimados.
Graças à órgãos do estado, muitos moradores já tinham desocupado suas casas, temendo o pior. Mas com alguma "promessa" de que a barragem não corria risco de estourar, alguns retornaram à suas casas; atitude que custaram vidas humanas, que é o maior patrimônio.
Foram ceifadas vidas de adultos e crianças, e muitos ficaram feridos e outros perdidos em morros altos. A quantidade mortes só não foi maior, porque houve um senhor, que à medida em que as águas turbulentas percorriam, ele acelerava em seu carro com vantagem na frente "gritando" anunciando em vóz alta que a barragem havia rompido. Ato heróico que salvou muitas pessoas.
O senhor se salvou, mas a sua casa e todos os seus bens foram por água abaixo.
Toda a extensão dos lugares onde as águas correram, ficou irreconhecível!.. Um cenário desolador e apocalíptico.
Essa com certeza, foi uma das maiores tragédias registradas na história do piauí. Muita gente, com extensão de Cocal até o município de Boriti dos lopes sofreram as consequências. Muitas pessoas foram pegas de surpresa, pois levavam uma vida cotidiana normal, e não tomaram ciência das águas tão repentinas.
Obs. A bíblia também dá ênfase de algo semelhante: "Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem." Mateus, 24:38-39.
Assim como os moradores atingidos pela tragédia não souberam o dia nem a hora em que se romperia a barragem, Igualmente, Jesus Cristo virá e ninguém sabe o dia nem a hora. Virá quando todos tiverem vivendo cotidianamente suas vidas.
A melhor maneira de está preparado para tragédias ou até mesmo a morte, é aceitando Jesus Cristo como seu Salvador. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis. Mateus 24:44
Autor: Aldo Santos
Fonte:
Blog O guarda de Israel
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