“A jovem, que tem cerca de 16 anos e se chama Tainá, foi ao encontro às escuras marcado por uma dessas redes sociais na internet, chat de bate-papo, e apareceu morta. A investigação vai analisar o computador dela para tentar levantar com quem ela se relacionava no mundo virtual. Esse vínculo virtual surgiu de um mês para cá, segundo parentes dela”, disse o delegado Maurício Soares ao G1 nesta quinta (10).
De acordo com o delegado, será apurado se a morte da jovem tem relação com algum amigo virtual com o qual ela se relacionava na internet. “Tudo ainda é muito recente, mas o departamento está trabalhando com afinco para esclarecer o caso e chegar aos culpados pela morte dela. Só posso dizer que foi uma morte violenta. Ainda não tenho informações de como ela foi morta. Terei esses dados mais tarde, após ver os relatórios da investigação”, disse Soares.
O corpo dela foi achado no interior do conjunto de prédios próximo à Rua Antonio Canuti. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública, o caso havia sido registrado inicialmente no 37º Distrito Policial, no Campo Limpo, como homicídio qualificado.
Pelo boletim de ocorrência, uma mulher que caminhava pela rua viu a jovem momentos antes do crime dentro de um carro com um homem. Perto do veículo havia uma corda. Posteriormente, quando a testemunha passou novamente pelo automóvel, percebeu que o veiculo não estava mais no local. Perto dali, viu a adolescente caída morta na calçada, perto dela um pedaço de corda. Havia marcas pelo pescoço da vítima.
A cerca de 30 metros dali, tinha outro pedaço de corda amarrado num postoe. Ele era similar ao encontrado próximo da estudante. Posteriormente, um homem também passou pelo local quando a mulher lhe chamou para mostrar o corpo da garota. Em seguida, ele ligou para a Polícia Militar.
A PM foi até a rua onde estava a jovem. O tio dela reconheceu o corpo da sobrinha. Em depoimento à polícia, a mãe da estudante afirmou que ela não tinha inimigos e nem usava drogas.
Por conta da complexidade do crime, a delegacia da área pediu para que a investigação fosse conduzida por um departamento especializado, no caso o DHPP.
Fonte: G1
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