Um susto para os fãs. Da noite para o dia Tonzão,do grupo Havaianos, trocou o rebolado nos shows de funk pelo terno e gravata da igreja Assembléia de Deus.
No sábado passado ele deixou a casa no Rio de Janeiro e agora mora na sede da igreja, em São João do Meriti, para fazer um tratamento espiritual de purificação e ontem já começou a dar testemunhos em presídios cariocas.
O artista, que esteve no início de novembro em Campo Grande e já tem até negócios na cidade, como uma loja de roupas no shopping Norte e Sul, garante que não vai mais subir aos palcos para fazer shows.
“Se Deus permitir, e os outros integrantes (do grupo) quiserem, vou lá para dar satisfação ao público, mas de terno e gravata”, disse Tonzão ao jornal Extra.
O empresário Gilmar da Silva, sócio de Tonzão em Campo Grande, não acredita na decisão radical do parceiro. “Conversei com ele e, apesar da opção pela igreja, acho que nada vai mudar”, avalia.
Há quase um ano ele começou a seguir o pastor Marcos Pereira, da Assembleia de Deus, mas diz que nos últimos meses teve mensagens que mudaram a vida.
“Sempre me emocionava nos cultos. Vi moleques criados comigo na Cidade de Deus que matavam, roubavam, cheiravam e se prostituíam transformados. Gente que se você dissesse um ‘ai’ era capaz de matar estava vestida de terno e gravata no sol, servindo quentinha aos cracudos (usuários de crack)”
Menino pobre da comunidade Cidade de Deus, em entrevista ao Lado B, Tonzão comentou que a fé havia mudado a forma de “compreender muitas coisas na vida”.
Ornamentado com um grande crucifixo de ouro e muitas pulseiras, durante a entrevista ele contou ter comprado recentemente uma casa e um carro, sonhos de infância.
Mas durante a semana que ficou em Campo Grande não comentou a vontade de deixar os Havaianos, ao contrário. Fazia planos que incluíam duas músicas de trabalho, uma com a cantora Cláudia Leite e outra com o grupo Restart.
A “gota d’água” para abandonar o funk, segundo ele, veio na última quinta-feira, em São Paulo. Depois de uma festa, Tonzão foi parar no hospital.
“Sentia arrepios, tontura, convulsão. Só melhorei quando falei com o pastor”. Na conversa com o religioso, o músico ouviu que “o espírito da morte com uma foice na mão” havia deixado o corpo dele.
Ao chegar ao Rio, no sábado, Tonzão resolveu ir à igreja. No caminho, pela Avenida Brasil, perdeu o controle de seu carro, um Vectra, e foi parar na mureta.
“Era como se alguém estivesse dirigindo meu carro. Senti que Deus estava me chamando. Poderia ter acontecido algo pior”, contou.
O guarda de israel, Com informações do Campo grande news e Extra
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