Um homem foi considerado culpado nesta segunda-feira (19) de tentativa de homicídio depois de enterrar sua noiva em uma caixa de computador em um bosque próximo a Huddersfield, na Inglaterra.
O polonês Marcin Kasprzak, de 25 anos, alegou à corte que estava entediado e que só queria assustar a companheira e mãe de seu filho, de 3 anos. A pena de Kasprzak será divulgada em uma sessão posterior do julgamento.
Michelina Lewandowska, de 27 anos e também polonesa, foi enterrada em uma cova rasa em um bosque perto da cidade de Huddersfield, em maio, após ser imobilizada com uma arma de choque (taser), mas conseguiu escapar 'com grande dificuldade', de acordo com a promotoria.
Kasprzak teria dito a Lewandowska, quando eles ainda estavam juntos, que ela não era tão bonita como as meninas que ele via na academia de ginástica.
A acusação também afirmou que ele saía com amigos e, às vezes, passava a noite toda fora, em vez de ficar com a família.
Além disso, ele estaria pensando em começar um relacionamento com outra mulher e havia trocado seu status no Facebook para 'solteiro'.
O promotor disse que, em maio, Kasprzak usou um taser de 300 mil volts na vítima e chamou um amigo, Patryk Borys, para ajudá-lo. 'É verdade que a arma de choque não teve o efeito prometido. Michelina não ficou paralisada', disse Jonathan Sharp.
Ela foi então colocada em uma caixa de computador, que foi lacrada. Dois buracos permitiam que o ar entrasse.
"Eles carregaram Michelina, fechada dentro da caixa, montanha acima, a colocaram no buraco e a cobriram com terra. Eles encontraram um tronco grande, pesando cerca de 40 quilos, e colocaram em cima da caixa", disse Sharp.
Michelina disse no tribunal que só conseguiu escapar por causa de seu anel de noivado, cujos brilhantes permitiram rasgar a caixa e, mesmo coberta de terra, chegar à superfície. Após andar até a estrada, conseguiu pedir ajuda a um motorista.
O ajudante de Kasprzak, Patryk Borys, de 18 anos, foi liberado da acusação de tentativa de homicídio, segundo informações da BBC.
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O guarda de israel, com informações do G1
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