A Liga Antidifamação (ADL) fundada em 1913, é a principal organização do mundo no combate ao antissemitismo por meio de programas e serviços que neutralizam o ódio, o preconceito e a intolerância contra os judeus.
O estudo divulgado hoje, intitulado ADL Global 100: Índice de Antissemitismo, de alcance mundial mostra de maneira sem precedentes o crescimento das atitudes antissemitas. Foram mais de 53.000 adultos entrevistados em 102 países num total de 96 línguas.
Realizada com assessoria da First International Resources e da Anzalone Liszt Grove Research, os dados foram compilados em entrevistas conduzidas entre julho de 2013 e fevereiro de 2014. Os resultados mostram o nível e a intensidade do sentimento antijudaico em praticamente todo o mundo, mesmo que a maioria das pessoas admita não conviver com judeus. Um número significativo disse sequer conhecer algum judeu.
Os números assustam, mas infelizmente não são uma surpresa total, explica Abraham Foxman, diretor da ADL. Mais de um em cada quatro adultos (26%) mostram algum grau de antissemitismo. Proporcionalmente, indica que cerca de 1.09 bilhão de pessoas tem algum grau de aversão aos judeus. Apenas 54% dos entrevistados sabem o que foi o Holocausto. Sendo que mais de 66% ou nunca ouviram falar do Holocausto ou não acreditam que os relatos históricos sejam corretos.
O sistema de medição empregado pelo ADL Global 100 indica a percentagem de pessoas que responderam ser “provavelmente verdadeiro” seis ou mais entre 11 estereótipos negativos sobre os judeus (incluindo poder, lealdade, dinheiro e comportamento). Disponível no site http://global100.adl.org, o estudo mostra qual o índice de antissemitismo presente no mundo. O menor é do Laos (0,2%) e o maior é na Cisjordânia e Faixa de Gaza (93%). O índice no Brasil é de 16%, o que significaria que cerca de 22 milhões de pessoas nutrem esse tipo de sentimento.
Alguns dados chamam atenção. Por exemplo, países onde a maioria da população é protestante (evangélica) possuem índices mais baixos de avaliações de atitudes antissemitas, em comparação com qualquer outro país de maioria religiosa.
Como era esperado, a maior concentração de pessoas com atitudes antissemitas está no Oriente Médio e nos países do Norte Africano, de maioria muçulmana. Cerca de três quartos dos entrevistados (74%) mostraram preconceito, contra um índice médio de 23% no restante do mundo.
Com informações Jewish News Source / Gospel Prime
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