As execuções aconteceram no dia 28 de agosto, em uma aldeia próxima à Aleppo, na Síria. Na ocasião, os extremistas islâmicos cortaram a ponta dos dedos do garoto, afirmando que só iriam parar se o pai dele voltasse para o Islã, segundo relatos de integrantes do grupo Christian Aid Mission.
"Quando o líder da equipe (pai da criança) se recusou a negar Jesus, os militantes do EI torturaram e espancaram ele e outros dois membros do ministério. Em seguida, os três homens e o menino encontraram a morte na crucificação", relatou Christian Aid em uma declaração.
Além deles, outros oito membros do ministério, incluindo duas mulheres, foram mortos.
Antes disso, eles haviam sido levados a um local separado onde foram pressionados a retornar ao Islã. Ao recusar a oferta, as mulheres, com idades entre 29 e 33 anos, "foram estupradas diante da multidão, que foi convocado a assistir a cena. Em seguida, todos os oito foram decapitados."
Segundo familiares e residentes que assistiram os crimes brutais, os cristãos foram mortos em oração diante dos militantes do Estado Islâmico.
"Alguns moradores disseram que eles estavam orando em nome de Jesus, outros disseram que estavam declarando a Oração do Senhor, e outros disseram que alguns deles levantaram suas cabeças para entregar seus espíritos a Jesus", disse diretor do ministério Christian Aid. "Uma das mulheres olhou para cima e parecia estar sorrindo quando disse: 'Jesus!'".
Os corpos dos mortos ficaram pendurados nas cruzes para exibição. Os doze mártires estão entre milhares de cristãos mortos pelo EI, um grupo muçulmano extremista determinado a "apagar" o cristianismo do Oriente Médio.
Desde que a guerra civil eclodiu em 2011, na Síria, a população cristã despencou em dois terços. No Iraque, a população cristã está à beira da extinção, chegando a abaixo de 200 mil atualmente.
Fonte: Guia-me / Folha Gospel
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