A informação foi revelada em uma reportagem do jornalista Jurgen Todenhofer, 75 anos, que se infiltrou no grupo terrorista e passou dez dias conhecendo os planos de ataque ao mundo ocidental.
O jornal inglês The Mirror publicou parte do relato de Todenhofer, que vai lançar um livro intitulado “Inside IS – Ten Days In The Islamic State” (“EI por dentro – dez dias no Estado Islâmico”, em tradução livre), contando as experiências e planos que conheceu no período em que se infiltrou.
O plano de holocausto para dizimar milhões de pessoas de uma só vez é tratado com sigilo no grupo, que pretende fazer “a maior limpeza religiosa da história” através de um “tsunami nuclear”.
“Os terroristas planejam matar centenas de milhões de pessoas. O Ocidente está subestimando drasticamente o poder do Estado Islâmico”, afirma o jornalista, lembrando que os extremistas não diferenciam seus alvos, planejando assassinar todos aqueles que não sigam sua interpretação do islamismo.
No período que esteve em Mosul, no Iraque, teve a oportunidade de conversar com Mohammed Emwazi, que ficou conhecido como “Jihadi John” por decapitar reféns do Estado Islâmico em frente às câmeras.
De acordo com Todenhofer, Emwazi revelou que essas mortes foram usadas como forma de espalhar terror: “As decapitações são estratégias para provocar medo nos inimigos e têm funcionado bem. Observe a tomada de Mosul, no Iraque, feita com menos de 400 homens. Eles são o inimigo mais brutal e perigoso que já vi na vida. Não vejo ninguém que tenha uma chance real de pará-los”, comentou o jornalista.
Informações do - Gospel+
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