Os locais alvejados por aviões F-16 são principalmente campos de treinamento de grupos armados palestinos. Na madrugada desta terça-feira (noite de segunda em Brasília) o exército israelense bombardeou posições do Hamas e da Jihad Islâmica no Sul de Gaza.
Os jovens Eyal Yifrach, de 19 anos, Naftali Frenkel e Gilad Shaer, ambos de 16, foram sequestrados na Cisjordânia no dia 12 de junho e seus corpos foram encontrados recentemente próximo a um campo perto de Hebron.
De acordo com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, eles foram “assassinados a sangue frio”. A revolta do premiê era tanta que ele chegou a chamar os responsáveis pelas mortes de “animais em forma de seres humanos”.
O Hamas negou ser o responsável pelo sequestro e afirmou que estava pronto para revidar qualquer ação militar de Israel dizendo que a nação judaica iria para “o inferno”.
“Se os ocupantes se lançarem em uma escalada ou guerra, abrirão para si mesmos as portas do inferno”, declarou o porta-voz do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri, à imprensa.
Para Netanyahu o sequestro e a morte dos jovens é consequência da reconciliação entre a Autoridade Palestina e o Hamas. Recentemente o presidente Mahmoud Abbas assinou um acordo com o Hamas para a formação de um novo governo palestino, acabando com os tratados de paz que estavam em negociação com Israel.
Com informações VEJA / Gospel Prime
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