Em uma tão esperada e polêmica entrevista com Marília Gabriela, o pastor Silas Malafaia “encheu a boca” e falou sobre os princípios bíblicos que defende, abordando a questão da homossexualidade e, como piscólogo, ele reafirmou que a homossexualidade é comportamento.
“Ninguém nasce gay, não existe ordem cromossômica homossexual. Não existe gene homossexual, existe ordem cromossômica de macho e fêmea”, disse ele.
Silas Malafaia ainda definiu “um homem e uma mulher por determinação genética e homossexual por preferência aprendida ou imposta”.
“Se um gêmeo é ‘hétero’ o outro teria que ser ‘hétero’, se um gêmeo é homossexual então o outro teria que ser homossexual”, afirmou ele, para ressaltar que a homossexualidade não é determinada geneticamente.
“Então em primeiro lugar, o homossexualismo é comportamento”, reafirmou ele.
Silas Malafaia citou ainda dados de uma pesquisa que diz que “46% dos homossexuais foram violados, violentados quando crianças ou adolescentes, e 54% escolheram ser.”
Veja também: Silas Malafaia em 'De Frente com Gabi': ‘Eu não devo nada e não tenho o que temer’
Apesar de não haver mencionado, o líder evangélico pareceu referir-se à uma pesquisa americana chamada “Dados Comparativos de Abusos Sexuais na Infância e na Adolescência em Pessoas Heterossexuais e Homossexuais” por Tomeo, Templer, Anderson e Kotler.
Entretanto, a questão com ele não se trata apenas de definir que a homossexualidade seja um comportamento, mas sim o fato de que os ativistas da causa LGBT requerem por direitos, dos quais ele não concorda.
“Eles querem seus direitos em detrimento da coletividade”, afirmou ele, apontando os artigos da PLC 122 que vão contra os artigos da Constituição.
De acordo com o polêmico televangelista, a lei está igual para qualquer um seja ele homossexual ou não.
“Se eu tomar um tapa na cara, é igual que se um homossexual tomar um tapa na cara. Se alguém me xingar, a lei tá igualzinha para eles, se alguém xingar eles.”
Em sua igreja, Silas confirmou que há homossexuais, mas que são aqueles que procuram por uma saída ou que já deixaram a prática da homossexualidade.
Segundo ele, se houver pastor homossexual é passível de ser excluído da congregação, de acordo com princípios bíblicos.
“Se um pastor tiver um caso de homossexualismo ele perde o cargo de pastor, se um pastor for solteiro e tiver uma relação sexual com qualquer uma, ele perderá o cargo.”
Silas também respondeu à questão do julgamento de homem para homem, como um ato herético apontado por Marília Gabriela.
Segundo ele, a autoridade, da qual ele esclareceu ser da Bíblia, não é para julgar ao outro, mas é para condenar o pecado.
“Jesus falou mais sobre o inferno do que sobre o céu nos Evangelhos. ‘Por quê?’ Para mostrar o perigo que é ele e para quem vai para lá”, afirmou.
“A Bíblia define o que é pecado. Eu não estou aqui para acusar A, B ou C, mas estou aqui para condenar o pecado.”
E ressaltou: “a homossexualidade, o adultério, a prostituição são pecados claríssimos à luz da Bíblia.”
Para concluir a questão, Silas Malafaia disse que ama os homossexuais como qualquer outro pessoa da qual ele discorde de suas práticas.
“A mãe de um bandido vai na cadeia, o filho é assassino (...). Ela o ama profundamente. Agora pergunta se ela concorda com aquilo. Concordar com uma prática é uma coisa, amar a pessoa é outra. Eu amo os homossexuais, mas discordo 100% deles.”
O guarda de israel, com informações do The Christian Post
Nenhum comentário:
Postar um comentário