A "piradinha" de "Amor à Vida", novela das 21h da Globo, de Walcyr Carrasco, deve ter a história original modificada só para atender à demanda do público.
Antes mesmo de Tatá ser escalada para o papel, Valdirene já era a grande aposta do autor, que criou a personagem para ser uma amalucada que sofreria uma grande reviravolta e se transformaria em uma cantora gospel de enorme sucesso.
Seria ela então a primeira mocinha evangélica de uma novela das 21h da Globo se o tom de comédia de Valdirene não tivesse dado tão certo.
Pesquisas de opinião e dados de audiência mostram que as cenas de humor da personagem são as preferidas pelo público da novela. Com isso, a parte dramática de Valdirene, a busca pela nova religião, pode ser engavetada de vez.
A Folha de São Paulo apurou que tanto a Globo como o autor da trama cogitam esquecer essa história de cantora gospel, mocinha evangélica, para apostar mais no deboche de Valdirene e sua mãe, Márcia (Elizabeth Savalla).
Uma das ideias é que elas fiquem ricas de fato na trama, mas sem perder toda a falta de noção da dupla, o que renderá mais cenas de comédia.
"Amor à Vida" chegou a ser chamada de "novela evangélica" pelo fato de ter uma personagem que se converteria e se tornaria uma autêntica evangélica. Enquanto muitos evangélicos assistiam a novela esperando pela conversão de Valdirene, a Globo aproveitou para defender temas polêmicos como homossexualismo e aborto com posicionamentos contrários a fé cristã.
Fonte: Folha Gospel com informações da Folha de São Paulo / cpad news
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