A enfermeira, ainda estagiária, disse para a imprensa e grupos de direitos humanos que diversos muçulmanos, liderados pelo doutor Abdul Jabbar Meammon, a estupraram e jogaram seu corpo inconsciente do quarto andar do hospital Jinnah Postgraduate Medical Center (JPMC) para impedir que ela revelasse o abuso.
Meammon, que assumiu uma sala na ala feminina do hospital, tem um histórico de abuso contra enfermeiras cristãs, afirma um administrador do hospital.
A doutora Seemi Jamali, chefe da Emergência, disse que Meammon foi suspenso do hospital sete vezes por beber no trabalho e outros maus comportamentos, e ele estava bêbado quando agrediu Ashraf. Médico no IML do hospital, cuidando das autópsias, Meammon ocupava um quarto na ala feminina do dormitório do hospital, conta Jamali.
Ela acrescentou que Meammon é uma figura influente, apoiado por um partido político em Karachi. Magdalene Ashraf, estudante do terceiro ano de enfermagem, ficou inconsciente durante 56 horas, enquanto os cirurgiões batalhavam para salvar sua vida.
Ainda em condições críticas, ela deu um depoimento para a polícia no dia 19 de julho. No mesmo dia, ela conversou com um advogado, relatando o estupro e a agressão.
A polícia apenas acusou Meammon e seus cúmplices com tentativa de assassinato. No entanto, um relatório médica confirmou que Ashraf foi estuprada por Meammon e mais cinco homens.
Um dos familiares de Ashraf disse que eles continuam a receber ameaças de Meammon.
Tradução: Missão Portas Abertas
Fonte: Compass Direct / Portas Abertas
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