Mais de 50 cidadãos que viviam em regime de cativeiro, sob custódia de uma seita religiosa, na comuna do Kicolo, município do Cacuaco, em Luanda, há mais de dois anos, com diversas patologias, foram, na quinta-feira, libertos pela Polícia Nacional.
Em declarações hoje (sexta-feira) à Angop, a administradora do município de Cacuaco, Rosa Dias dos Santos, disse que a denuncia partiu de moradores, tendo-se constatado que as vítimas viviam sob cativeiro e sobre pretexto de serem curadas com orações, água e azeite doce.
Das vítimas encontravam-se crianças, mulheres e homens adultos e na sua maioria padecem de tuberculose e perturbações mentais.
De acordo com a responsável, os doentes estão a receber tratamento no Josina Machel, Boavida, Sanatório e Psiquiátrico.
Apesar de padecerem de doenças, a maior parte dos doentes estão desidratados e desnutridos.
“As pessoas que são submetidas a este tipo de tratamento devem consultar os hospitais e não podem aceitar ou acreditar num tratamento com orações. Qualquer tipo de doença deve ser curada num hospital e a oração deve ser um comprimento espiritual”, sublinhou.
Apesar de estar legal, prosseguiu, a missão da seita, cujo nome não foi revelado, não é fazer tratamento médico.
Notícias Cristãs com informações da Angola Press
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