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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Malta se torna o último país europeu a legalizar o divórcio

Parlamentares comemorando o resultado de referendo que permite o divórcio. Referendo com 53% de votos a favor da nova legislação foi aprovado pelo Parlamento. Antes, os cidadãos de Malta tinham que viajar para o exterior para conseguir se separar. A ilha de Malta, no Mediterrâneo, se tornou nesta segunda-feira (25) o último país da União Europeia a legalizar o divórcio, após um referendo popular em que mais de 53% da população votou a favor do direito de se separar do cônjuge. A lei deve entrar em vigor a partir de outubro, quando assume o novo presidente do país. O referendo foi realizado no dia 28 de maio deste ano e, ontem, foi acatado pelo Parlamento. Até agora, os cidadãos de Malta só podiam se divorciar no exterior. Segundo o portal americano The Huffington Post, nos últimos 30 anos 785 casais malteses se separaram dessa forma. Sete casamentos terminaram assim em 1981, contra 47 em 2010. Entre os votos contrários a medida, se destaca o do primeiro-ministro Lawrence Gonzi, do Partido Nacionalista, que, de acordo com o Huffington Post, disse que a legislação iria “enfraquecer a estrutura familiar”. O primeiro-ministro justificou seu voto se dizendo “desconfortável” com a legislação. Gonzi também havia votado contra o referendo em junho, o que levou a oposição a pedir sua renúncia, alegando que ele não estava respeitando a vontade da população. O líder da oposição, Joseph Muscat, do Partido Trabalhista, classificou a opinião do primeiro-ministro como “inexplicável”. A lei foi aprovada com 52 votos a favor, 11 contra e cinco abstenções. Dezenove parlamentares do Partido Nacionalista votaram a favor da lei, indo contra a posição oficial do líder do partido. Notícias cristãs com informações do R7

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