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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Swat mata herói americano na frente da família e por engano

Swat em ação nos Estados Unidos (foto: AP)
José Guerena tinha 26 anos de idade. Morava com a esposa e dois filhos no Arizona. Ele era um ex-mariner. Havia sido condecorado por bravura por atuações no Afeganistão e no Iraque. No Afeganisão, o mariner Guerena, conforme grafado no seu currículo militar, combateu alqaedistas e talebans. Ontem, Guerena foi enterrado com honras militares. Ele não foi morto pelos talebans. Nem por membros da Al Qaeda. Muito menos por iraquianos eversivos. Apenas a Swat do Arizona conseguiu matar Guerena. Aliás, covardes, despreparados e insensíveis agentes da Swat, a Special Weapons and Tatics do Arizona. O ex-mariner Guerena restou morto por policiais da badalada Swat na sua casa. Teve o corpo perfurado por 60 projéteis de arma de fogo de grosso calibre. Segundo a perícia técnica, Guerena foi atingido 60 vezes em sete segundos. Pior ainda. Os agentes da Swat não deixaram Guerena ser atentido por médico, enquanto agonizava. O médico chamado pelos vizinhos só pode entrar na casa de Guerena depois que os milicianos da Swat constaram que era falsa a denúncia anônima. Uma denúncia de que na casa de Guerena funcionava um ponto de venda de maconha. Quando da invasão da Swat, por volta das 9h30, o ex-mariner estava na companhia da esposa e do filho de três anos. O filho mais velho, de seis anos de idade, estava na escola. Guerena só teve tempo de empurrar a mulher e o filho para um quarto, pois pensou tratar-se de ladrões. Sem sucesso, o ex-mariner Guerena tentou apanhar uma espingarda. Os policiais da Swat invadiram o domicílio atirando. E prova técnica demonstrou que a espingarda não foi acionada. No computador de Guerena, consoante informou a perícia, os agentes da Swat não encontraram nenhum indicativo de que traficava ou consumia maconha. E nem outra droga proibida. Na casa, toda remexida pelos membros da Swat, nada se encontrou. PANO RÁPIDO. No final de semana, a polícia militar de São Paulo atacou os participantes da chamada Marcha da Maconha. Seus comandantes de tropas desconhecem o dispositivo constitucional que permite a liberdade de manifestação e de associação. – Walter Fanganiello Maierovitch – Fonte: Terra Magazine - Blog

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