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terça-feira, 13 de julho de 2010

Apito amarelo denuncia escândalo da fome no mundo

Com exceção do Brasil, a América Latina e o Caribe têm, hoje, mais pobres e miseráveis do que tinham nos anos 80. “São 53 milhões de famintos quando eram 45 milhões em números absolutos”, informou o diretor geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Jacques Diouf. No Brasil, cresceu o percentual de brasileiros e brasileiras que passaram a se alimentar melhor. Em 2002/2003, 46,7% das famílias entrevistadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relataram não ter pleno acesso à alimentação básica, percentual que caiu, este ano, para 35,5%. As regiões Sudeste, de 43,4% para 29,4%, e Norte, 63,9% para 51,5%, registraram as maiores quedas. O IBGE também constatou o crescimento médio de 10,8% no rendimento médio do brasileiro, de 2003 a 2009. A família brasileira gasta, em média, 2,6 mil reais por mês (cerca de 1,45 mil dólares). A FAO lançou, em maio, a campanha denominada “1billionhungry” (Um bilhão de pessoas com fome e eu estou louco de raiva), com o propósito de recolher um bilhão de assinaturas no mundo com o intuito de fazer pressão política junto à Organização das Nações Unidas, mostrando que a fome é um crime. O Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) divulga a campanha no Brasil, que também tem o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A listagem das assinaturas deverá dar entrada na ONU até 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação. O símbolo da campanha é um apito amarelo, encorajando as pessoas a apitarem contra a fome. “Deveríamos estar furiosos com o vergonhoso fato de que seres humanos ainda sofram de fome”, disse Douf. O problema não é a falta de alimentos, mas a sua distribuição. Hoje, são produzidos no mundo alimentos suficientes para que todas as pessoas possam ter uma alimentação adequada e possam levar uma vida sadia e produtiva. Com informações das fontes: ALC/Notícias Cristãs / Blog O Guarda de Israel

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