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sábado, 17 de abril de 2010

Os Julgamentos Humanos São Falíveis

Um dos casos mais incríveis de julgamento errado de que já ouvi falar, foi feito por Honoré de Balzac, o prolífico romancista francês. Além de escrever romances, ele se considerava um perito em grafologia - o estudo (não, não é ciência) de textos escritos à mão para determinar o caráter e a personalidade de uma pessoa. Certo dia, uma senhora levou ao grande escritor um caderno que continha uns rabiscos infantis. Pediu que ele os analisasse. Depois de esquadrinhar cuidadosamente o texto, o culto homem concluiu que a criança era mentalmente retardada; mas ele quis ser diplomático e perguntou: - A senhora é a mãe da criança? - Não, eu não tenho laço nenhum de parentesco com ele - respondeu a senhora. - Ótimo. A testa de Balzac enrugou-se. Ele perguntava a si mesmo: "Como posso ser bondoso e ainda assim contar a verdade?" A franqueza venceu. - A escrita dessa criança dá todos os indícios de imbecilidade. Temo que o menino nunca se torne grande coisa na vida, se é que vai ser alguém. - Mas, senhor - protestou a mulher - esses rabiscos são seus. O senhor não reconhece a letra? Esse caderno foi seu, quando freqüentava a escola de Vendôme. Balzac evidentemente não conseguiu reconhecer a própria letra! Tenho visto grafólogos fazerem fascinantes e espertas "adivinhações" - e acertarem. Mas também já tive oportunidade de ver erros deles. Os julgamentos humanos são falíveis e isso é especialmente verdade no que se refere aos motivos. Só Deus pode ler o coração; você e eu não podemos (ver I Sam. 16:7). Não é surpreendente, portanto, que condenemos a nós mesmos quando julgamos os outros em questões nas quais não somos competentes. Fonte: JesusVoltara.com.br

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