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domingo, 18 de abril de 2010

No Butão, a profissão de fé só é permitida dentro dos lares

Missionários evangélicos no Butão BUTÃO (12º) - O Butão permaneceu fechado ao cristianismo até 1965. Pelo testemunho fiel de cristãos no interior do país, e na fronteira com a Índia, o número de convertidos cresceu de forma considerável nos últimos 25 anos. Infelizmente, o aumento nas conversões trouxe restrições. Em 1969, a Assembleia Nacional aprovou uma resolução que afirma que nenhuma outra religião além do budismo e o hinduísmo seria reconhecida no país. Uma década depois, ela aprovou a legislação que proíbe outras religiões de evangelizar, embora as atividades privadas sejam permitidas. Desde outubro de 2000, o governo do Butão parece ter empreendido uma campanha contra a minoria cristã no país. A perseguição no Butão não é sistemática. Atrocidades, como agressões físicas e prisões, são esporádicas. Existe discriminação das autoridades para com obreiros cristãos, mas ela não é elevada. Os cristãos butaneses sofrem pressão a partir de três fontes principais: o governo, a sociedade e o budismo. Atualmente, esta vertente budista Drukpa Kagyupa ainda é a religião oficial do país. Ela vigora no Butão desde o século XIII. Só se permite que os convertidos pratiquem sua fé em reuniões particulares nas casas, não a ponto de propagar a fé, ou de construir templos. Os edifícios das igrejas podem ser derrubados sem nenhum motivo, e acusações falsas às vezes são feitas contra cristãos. Pastores e evangelistas já foram detidos, encarcerados, torturados e mortos. A maior parte da perseguição acontece em áreas onde os monges budistas opõem-se à presença de cristãos. Isto tem forçado os convertidos a reunirem-se de forma secreta e limitar suas atividades para não despertar a raiva dos monges budistas. Pedidos de oração • A Igreja enfrenta o interesse mundial na preservação da cultura budista. O Butão recebe substancial atenção e auxílio internacionais por causa de sua comunidade budista e, consequentemente, há um enorme amparo ao budismo de maneira geral. Peça a Deus que a Igreja cristã no Butão receba mais apoio. • A tradução da Bíblia em zoncá, idioma oficial, é difícil de encontrar. Peça a Deus para mostrar aos cristãos butaneses maneiras de encontrar a sua cópia das Escrituras. • Os pastores e evangelistas pagam um alto preço. Eles continuam o trabalho apesar das ameaças, confiando que Deus pode proteger e libertar não só eles, mas também suas famílias. O batismo é alvo da maior perseguição devido ao seu caráter público. Peça a Deus que fortaleça as igrejas de forma que resistam aos ataques. O Butão ocupa a 12ª posição na Classificação de países por perseguição. Fonte: www.portasabertas.org.br

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